Limites – Cidades Vizinhas

Belford RoxoRio de JaneiroMagé, Miguel Pereira, Nova IguaçuPetrópolis e São João de Meriti

 

Dados Principais sobre Duque de Caxias

Aniversário: 31 de Dezembro
Fundação: 1943
Gentílico: caxiense ou duquecaxiense
Área: 464 573 Km²
População: 855 046 hab. (2010)
IDH: 0,753 – médio
Prefeitura Duque de Caxias

 

Vídeo sobre a cidade de Duque de Caxias

Mapa de Duque de Caxias

Moradores ilustres de Duque de Caxias

História de Duque de Caxias

Duque de Caxias é um município brasileiro integrante da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Está situado na Baixada Fluminense. Possui uma população estimada em 855 046 habitantes (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2010).

A cidade deve seu nome ao patrono do exército brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, também chamado Pacificador, nascido na região em 1803.

História

O grande crescimento pelo qual passava Meriti levou o deputado federal Manuel Reis a propor a criação do Distrito de Caxias. Em 14 de março de 1931, através do ato do interventor Plínio de Castro Casado, foi criado, pelo decreto estadual número 2.559, o Distrito de Caxias, com sede na antiga Estação de Meriti, pertencente ao então município de Nova Iguaçu. Em 31 de dezembro de 1943, através do decreto-lei 1 055, elevou-se à categoria de município, recebendo o nome de Duque de Caxias. Já a comarca de Duque de Caxias foi criada pelo decreto-lei nº 1 056, no mesmo dia, mês e ano.

Com a emancipação, a Cidade Duque de Caxias recebeu grande incentivo em sua economia. Várias pessoas, oriundas principalmente da Região Nordeste do Brasil, chegavam ao Rio de Janeiro em busca de trabalho e estabeleciam residência em Duque de Caxias.

O poder executivo foi instalado oficialmente em 1º de janeiro de 1944, quando o interventor federal Ernani do Amaral Peixoto designou, para responder pelo expediente da prefeitura, o contabilista Homero Lara. Outras nove pessoas foram designadas posteriormente para o mesmo cargo.

O primeiro prefeito eleito foi Gastão Glicério de Gouveia Reis, que administrou a cidade de setembro de 1947 a dezembro de 1950. Depois dele vieram, também pelo voto direto, respectivamente, Braulino de Matos Reis, Francisco Correa, Adolpho David, Joaquim Tenório Cavalcante e Moacir Rodrigues do Carmo.

As eleições foram interrompidas com a decretação de Duque de Caxias como Área de Segurança Nacional pelo regime militar em 1971, tendo tomado posse o presidente da câmara, Francisco Estácio da Silva. A partir daí, por vezes contra a vontade das lideranças políticas e populares da região, foram eleitos prefeitos, pela ditadura militar, o general Carlos Marciano de Medeiros, os coronéis Renato Moreira da Fonseca, Américo Gomes de Barros Filho e o ex-deputado Hydekel de Freitas Lima.

O município conquistou, depois de muita movimentação de lideranças políticas, empresariais, sindicais e comunitárias, a sua autonomia em 1985, tendo sido eleitos, daquele ano em diante, Juberlan de Oliveira, Hydekel de Freitas Lima (em 1990, deixou o cargo para assumir uma cadeira no Senado Federal), José Carlos Lacerda (vice-prefeito de Hydekel, tomou posse após sua renúncia), Moacyr Rodrigues do Carmo, José Camilo Zito dos Santos Filho e Washington Reis de Oliveira, sendo que o penúltimo retornou à prefeitura em 2009.

Economia

Economicamente, apresentou um grande crescimento nos últimos anos, sendo a indústria e o comércio as principais atividades. Há cerca de 809 indústrias e 10 000 estabelecimentos comerciais instalados no município. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o município de Duque de Caxias registrou, em 2005, o 46º maior produto interno bruto no ranking nacional e o segundo maior do estado do Rio de Janeiro, em um total de 18 300 000 000 de reais. A cidade ocupa o segundo lugar no ranking de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços do estado, perdendo somente para a capital. No município, está localizada uma das maiores refinarias da Petrobras, a Refinaria de Duque de Caxias. Possui, ainda, um polo gás-químico e contará com uma usina termelétrica.

Os principais segmentos industriais são: químico, petroquímico, metarlúgico, gás, plástico, mobiliário, têxtil e vestuário.

Empresas de vários segmentos têm se instalado em Duque de Caxias, tais como o jornal O Globo e o Carrefour, aproveitando a privilegiada posição do município, próximo de algumas das principais rodovias brasileiras: Linha Vermelha, Linha Amarela, Rodovia Presidente Dutra, BR-040 e Avenida Brasil, além da proximidade do Aeroporto Tom Jobim e a distância de apenas dezessete quilômetros do Centro da cidade do Rio de Janeiro, levando seus produtos facilmente para grandes centros consumidores: São Paulo, Minas Gerais e Região Sul do Brasil. O maior parque industrial do estado do Rio de Janeiro fica no município, possuindo empresas como Texaco, Shell, Esso, Petróleo Ipiranga, White Martins, IBF, Transportes Carvalhão, Sadia S. A., Ciferal, entre outras. O segmento está mais concentrado nos setores de química e petroquímica, estimulados pela presença da Refinaria de Duque de Caxias, a segunda maior do país. No cadastro industrial da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias ocupa a segunda posição em número de empregados no Rio de Janeiro e a terceira em número de estabelecimentos, atrás apenas da própria capital e de Petrópolis. No Centro da cidade, há intenso comércio popular, a maioria concentrada nas ruas José de Alvarenga e Nilo Peçanha.

No ano de 2003, 53% da população de Duque de Caxias vivia na pobreza, de acordo com o Mapa de Pobreza e Desigualdade dos Municípios Brasileiros, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Desta forma, Duque de Caxias posiciona-se como o nono município com maior população vivendo na pobreza entre os 92 municípios do estado do Rio de Janeiro.

Vale destacar, ainda, a presença, no município, do maior aterro sanitário da América Latina: o de Jardim Gramacho. O aterro constitui-se em meio de subsistência de grande número de famílias de catadores, que separam o material suscetível de reciclagem, porém encontra-se atualmente no limite de sua utilização. Os governos estadual e municipal planejam sua desativação em dezembro de 2011 e sua substituição, como destino do lixo da maior parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, pelo centro de tratamento de resíduos que está sendo construído em Seropédica.

Para homenagear a comunidade de moradores desta maravilhosa cidade, o Encontra Rio de Janeiro criou o Encontra Duque de Caxias.