Museus das Armas Duque de Caxias

O Museus das Armas Duque de Caxias fica em um imponente castelo em estilo medieval, todo construído em pedras aparentes.

Erguido graças à paixão do museológo e colecionador Sérgio Ferreira da Cunha, o Museu tem hoje um acervo riquíssimo de mais de 3 mil armas, entre baionetas, canhões portugueses, armamento militar diverso e até mesmo exemplares de ferramentas de guerra indígenas.

Museus das Armas Duque de Caxias

Além das exposições permanentes, a própria sede é um espetáculo à parte: com obras iniciadas em 1957, a réplica de um castelo medieval leva os visitantes a séculos passados, com um fosso, uma ponte elevadiça, imponentes muralhas, galerias subterrâneas, entre outros surpreendentes e cuidadosos detalhes. A sede abriga também uma biblioteca dedicada a obras sobre armamentos e questões militares.

História dos Museus

Apesar da origem clássica da palavra museu – do grego mouseion – a origem dos museus como locais de preservação de objetos com finalidade cultural é muito mais antiga. Desde tempos remotos o homem se dedica a colecionar objetos, pelos mais diferentes motivos. No Paleolítico os homens primitivos já reuniam vários tipos de artefatos, como o provam achados em tumbas.

Na Grécia Antiga o museu era um templo das musas, divindades que presidiam a poesia, a música, a oratória, a história, a tragédia, a comédia, a dança e a astronomia. Esses templos, bem como os de outras divindades, recebiam muitas oferendas em objetos preciosos ou exóticos, que podiam ser exibidos ao público mediante o pagamento de uma pequena taxa. Em Atenas se tornou afamada a coleção de pinturas que era exposta nas escadarias da Acrópole no século V a.C. Os romanos expunham coleções públicas nos fóruns, jardins públicos, templos, teatros e termas, muitas vezes reunidas como botins de guerra. No oriente, onde o culto à personalidade de reis e heróis era forte, objetos históricos foram coletados com a função de preservação da memória e dos feitos gloriosos desses personagens. Dos museus da Antiguidade, o mais famoso foi o criado em Alexandria por Ptolomeu Sóter em torno do século III a.C., que continha estátuas de filósofos, objetos astronômicos e cirúrgicos e um parque zoobotânico, embora a instituição fosse primariamente uma academia de filosofia, e mais tarde incorporasse uma enorme coleção de obras escritas, formando-se a célebre Biblioteca de Alexandria.





Ao longo da Idade Média a noção de museu quase desapareceu, mas o colecionismo continuou vivo. Por um lado os acervos de preciosidades eram considerados patrimônio de reserva a ser convertido em divisas em caso de necessidade, para financiamento de guerras ou outras atividades estatais; outras coleções se formaram com objetos ligados ao culto cristão, acumulando-se em catedrais e mosteiros quantidades de relíquias de santos, manuscritos iluminados e aparatos litúrgicos em metais e pedras preciosas. No Renascimento, com a recuperação dos ideais clássicos e a consolidação da humanismo, ressurgiu o colecionismo privado através de grandes banqueiros e comerciantes, integrantes da burguesia em ascensão, que financiavam uma grande produção de arte profana e ornamental e se dedicavam à procura de relíquias da Antiguidade.

Acervo

Composto por mais de 3000 itens, o acervo do Museu de Armas de Petrópolis foi reunido por meio de aquisições pessoais e por doações de diversas instituições bélicas, como o Museu da Marinha, Arsenal da Guerra, Ministério da Aeronáutica e do Departamento de Material Bélico do Exército. A instituição possui diversas armas militares e indígenas, além de estampas e gravuras, com relíquias dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX, com instrumentos tanto das Primeira e Segunda Guerras Mundiais como do período Imperial Brasileiro. As principais peças da coleção são mosquetões, canhões (Canet franceses, importados pelo Exército Nacional para a Guerra de Canudos), carros-cozinha usados na 1ª Guerra, torpedos (pertencentes ao submarino Humaitá), baionetas, pederneiras, capacetes e espadas da Guarda Imperial de Dom Pedro I, condecorações da 2ª Guerra e armaduras medievais e japoneses. São aproximadamente 750 armas de fogo e 1000 armas brancas e condecorações.

Além dos instrumentos bélicos, há uma biblioteca com mais de 4 mil exemplares, datados entre os séculos XVIII e XIX, com conteúdos de história geral, do Brasil e militar.

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Horário de Funcionamento Museus das Armas em Duque de Caxias

  • Segunda a Sexta das 08h às 17h

Endereço e Telefone Museus das Armas em Duque de Caxias

  • Rod. Washington Luíz, 2401-2487 – Duques – Petrópolis – RJ
  • Telefone: (24) 2242-6564

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