Atraso escolar: cerca de 1.600 crianças estão em programas especiais de aprendizado em Duque de Caxias e região

Pelo menos 1.600 crianças, com idades entre 9 e 14 anos, foram inseridas em programas especiais para acelerar a alfabetização em escolas municipais de três cidades da Baixada Fluminense. Todas frequentam aulas entre o 1 e o 4 anos, mas ainda não sabem ler ou têm distorção entre idade e série por possuir algum tipo de dificuldade de aprendizagem.

Em Belford Roxo, onde a situação é mais grave, 874 alunos com atraso escolar ainda não sabem ler. Para inverter o quadro, o secretário de educação Hélio Porto se apoia numa parceria com o Instituto Ayrton Senna. Desde o início do ano, o instituto está capacitando professores da rede municipal para acelerar a alfabetização e a aprendizagem dos alunos. E, duas vezes por ano, faz uma avaliação dos resultados do treinamento.





— Temos dois programas do Instituto Ayrton Senna funcionando na rede. O “Se liga”, para aqueles que ainda não leem, e o “Acelera”, para os que sabem ler mas estão em atraso. Eles funcionam em 30 escolas da rede. Queremos erradicar o analfabetismo da cidade de Belford Roxo. A atual situação é grave. É um legado de muito anos — disse o secretário.

Outros programas

Em Duque Caxias, 321 alunos tem distorção idade-série e não estão alfabetizados. Eles são atendidos por um programa de correção de fluxo escolar, que funciona na rede municipal com apoio do Ministério de Educação. Em Nova Iguaçu, 414 estudantes, de 16 escolas, que têm atraso escolar, também estão sendo assistidas para correção de fluxo escolar. Ao todo, são dez turmas de jovens que, apesar da idade, ainda não conseguiram concluir a alfabetização.

Fonte: Jornal Extra





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